sábado, agosto 06, 2005

Olha o mate!

Naquele meio (ou início?) de outono, quando cheguei a Londres, já não dava para sair sem casaco. Fazia frio, mas a minha eterna alma carioca me levou a um dos primeiros pensamentos quando entrei no meu quatro: "Hum... Vou precisar pelo menos de um ventilador aqui quando o verão chegar".
E que verão! 13 graus à sombra! Nada de ventilador. E o edredon ainda é fiel aliado. Sair sem "levar um casaquinho" acho que só duas vezes nestes últimos 11 meses. E os que me conhecem nas CNTP sabem que eu sou a maior calorenta do mundo.
Abrindo parênteses: acho que o adjetivo "calorento" é coisa nossa. Pesquisando a questão com amigos nativos, sempre ganho uma gargalhada seguida por uma cara de "I am sorry"/"Lo siento". Não encontrei nada semelhante em inglês ou espanhol. Aceito contribuições. Me senti meio como os esquimós, que (dizem) têm sete palavras diferentes para se referir a "neve". No caso de nós brasileiros é necessária uma que identifique "aquela pessoa que está sempre com calor". E essa explicação provoca mesmo gargalhadas. Fecha parênteses.
O mais engraçado de tudo é ver essas temperaturas aqui ao lado e imaginar também o invernão pelo qual o Rio está passando: 20 graus. Londres no verão é em média uns cinco graus mais fria que o Rio no inverno. Uff! Que calor!

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Ah! Já tem um tempo que saiu, mas achei bem interessante esse artigo do Observer. Sobre as desvantagens para os ingleses de "não ter que aprender outro idioma" e tudo que envolve isso.
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